Nova família da Boeing, com entrega prevista para 2020, trará 12% de economia de combustível e asas que se dobram durante aterrissagem
Representação do futuro B777X, que irá combinar a fuselagem alongada do 777 com pontas das asas dobráveis e motores GE9X da GE Aviation |
De olho no bolso dos bilionários árabes e no efervescente mercado do oriente médio, a fabricante americana Boeing anunciou o programa 777x, durante o Dubai Airshow 2013, representando o maior lançamento de um produto na história dos jatos comerciais. O número recorde de pedidos para o novo projeto incluem cartas para quase 300 aeronaves, somando quatro clientes em toda a Europa e Oriente Médio. O valor total dos contratos ultrapassa a cifra de US$ 100 bilhões, incluindo:
- Etihad Airways (Emirados Árabes), com 25 aviões;
- Qatar Airways( Qatar), com 50 aviões;
- Emirates (Emirados Árabes), com 150 aviões;
- Lufthansa (Alemanha), com 34 aviões.
Baseada no modelo 777, líder absoluto da categoria widebody e atual best-seller da fabricante (detendo 55% do mercado e 71% da frota mundial), a nova família da Boeing inclui as versões 777-8X e 777-9X. O primeiro com capacidade para 350 passageiros e autonomia para 9.300 milhas náuticas (17,220 km). O segundo numa configuração maior, para 400 passageiros, e autonomia reduzida, podendo alcançar 8.200 milhas náuticas (15.185 km).
“Com a nova tecnologia dos motores GE9X e asas de material composto, o 777X será o maior e mais eficiente avião bimotor do mundo”, disse o Presidente da Área de Aviões Comerciais da Boeing e CEO Ray Conner. Os motores, fornecidos pela GE Aviation, revelam um desenho mais eficiente das pás do rotor, melhorias mecânicas e aerodinâmicas nos conjuntos do compressor e turbinas.
Outro estandarte dos modelos 777x está no consumo de combustível, que promete ser “12% mais eficiente do que qualquer avião da categoria”, completou Conner. Assim como o Boeing 787 Dreamliner, lançado sob a sigla B7E7, os modelos 777X ainda não foram oficialmente batizados. O projeto está em andamento e fornecedores serão indicados nos próximos meses. A produção está marcada para começar em 2017, com a primeira entrega prevista para 2020.
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