O governo federal concederá aumento do número de slots (operações de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. É o que garante uma fonte ligada ao governo federal, em declaração para a agência francesa Reuters, nesta última terça-feira.
A medida será destinada exclusivamente à aviação comercial e não causará impacto nas operações do setor executivo. Embora deixe uma lacuna sobre o valor exato do acréscimo, especialistas afirmam que a tendência será aumentar de 34 para 38 o número de operações/hora.
Inicialmente, o projeto se apoiará no aperfeiçoamento do uso do aeroporto. Se comparássemos com uma rede de televisão, é como se houvessem "intervalos ociosos" na grade de programação de Congonhas, por conta de atrasos ou cancelamentos. Reestruturando a programação, é possível converter esses intervalos em horários úteis, a fim de disciplinar e elevar as operações do setor comercial.
Em junho deste ano, o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, havia declarado que a questão estava sendo examinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pela Secretaria de Aviação Civil – entidades que analisam tecnicamente como remanejar a grade e aproveitar melhor os intervalos.
Sob a condição de anonimato, a fonte ainda admitiu que o governo fará uma reunião na próxima semana com representantes do Ministério da Fazenda, a fim de analisar os pedidos de ajuda das companhias aéreas, hoje prejudicadas pela alta do dólar. Entre as demandas do setor, estão:
- Mudança do cálculo no preço do querosene;
- Unificação da alíquota do ICMS sobre o combustível em 6%;
- Desoneração do PIS/Cofins;
- Ampliação dos subsídios a tarifas aeronáuticas.
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