Pesquisando...
terça-feira, 3 de setembro de 2013


Durante décadas, os pilotos voaram suas aeronaves com quase ou nenhuma automação. Suas mãos trabalhavam diretamente nos controles, sendo fundamentais suas habilidades manuais e a força física, tanto para voos normais quanto para casos de emergência. Portanto, ficava delegado a um segundo plano o conhecimento técnico, a capacidade intelectual ou mesmo cognitiva.

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Porém, com o rápido avanço da tecnologia, aliado ao aumento do conhecimento técnico dos pilotos, de suas capacidades intelectuais e cognitivas, tem-se observado uma redução nas habilidades de determinados pilotos para a operação manual de aeronaves automatizadas.
Diferentemente do que aconteceu com as gerações mais antigas de pilotos, boa parte das gerações mais recentes acabaram não tendo grandes oportunidades de praticar o voo manual, antes de passarem a pilotar aeronaves altamente automatizadas e sofisticadas.

Como consequência, acabam com o tempo se tornando “escravos do automatismo”, adquirindo comportamentos complacentes e se esquecendo que, independente do funcionamento ou não do automatismo embarcado, cabe ainda a eles pilotos a responsabilidade final de pilotar suas aeronaves com segurança, eficiência e oferecendo relativo conforto aos passageiros.

Tal fato tem sido de grande preocupação para estudiosos de fatores humanos e especialistas em segurança no transporte aéreo, chamando a atenção das agencias reguladoras de aviação ao redor do planeta.

Com esta finalidade, a FAA (Federal Aviation Administrator), publicou em 04 de Janeiro de 2013 um Boletim de Alerta (SAFO 13002 – Safety Alert for Operators), a ser incorporado nos manuais de Procedimentos Operacionais das empresas aéreas sob sua jurisdição.

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