Entre aeroclubes e universidades, cursos nascem a cada ano no país, apostando em diversas áreas de atuação, num mercado em plena expansão
Com a demanda pelo transporte aéreo anotando crescimento de 234% ao ano, o mercado brasileiro tem se mostrado aquecido e promissor para quem sonha com um diploma dentro das ciências aeroespaciais. Diante de um cenário mundial que prevê a necessidade de 498 mil pilotos e 556 mil técnicos de manutenção até 2032, o otimismo já ganhou ares de celebração. Os números, divulgados em pesquisa realizada pela Boeing, ainda coloca a América Latina como um dos mercados mais atraentes para as próximas duas décadas.
Impulsionado pelo aumento constante da fabricação de aeronaves, o estudo da fabricante europeia também foi muito festejado pelo mundo acadêmico. Nas palavras de Edson Gaspar, coordenador da faculdade de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, “o volume da demanda é muito grande e a América Latina é um dos mercados mais promissores porque alguns já cresceram o que tinham para crescer e nós estamos em fase de expansão”, explicou.
Profissões do futuro - possibilidades de atuação
No Brasil, o bacharelado em aviação civil ou ciências aeronáuticas oferece, além da formação técnica de pilotagem, outras possibilidades de atuação, como operar e fazer a manutenção de aeronaves, supervisionar o trabalho da tripulação e funcionamento dos equipamentos, trabalhar na comunicação e no controle de voo, gerenciar empresas de aviação, aeroportos e companhias aéreas.
Segundo o coordenador da Anhembi Morumbi, o curso oferecido pela instituição, iniciado em 2001 e com três anos de duração, revela muito dessa abrangência. “Tem a área de pilotagem, mas focamos também em outras disciplinas, como direito aeronáutico, gestão de recursos humanos, empreendedorismo e prevenção de acidentes”.
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