O Grand Caravan EX, licenciado pela Anac |
“O anúncio demonstra que o EX pode trabalhar ou voar em quase toda região e topografia do mundo”, disse Lannie O’Bannion, líder de negócios para o Cessna Caravan, em declaração no início deste ano, quando o modelo cumpria suas metas iniciais ao ser homologado pela empresa reguladora da aviação civil americana, a FAA (Federal Aviation Administration).
Seis meses depois, em agosto, o Caravan EX aterrissava em São Paulo para encher os olhos do público brasileiro na 10ª edição da LABACE (Latin American Business Aviation Conference and Exhibition). Segundo a TAM Aviação Executiva, representante da Cessna no Brasil, um modelo foi vendido durante o evento e seguiu para um tour de demonstração por todo o país.
O EX é o mais recente exemplo dos esforços da Cessna para modernizar seus produtos. “O novo modelo, com motor Pratt & Whitney Canada PT6A-140, tem superado nossas expectativas. É um avião utilitário esportivo para qualquer missão”, completou O’Bannion.
Versatilidade
O Grand Caravan EX pode levar confortavelmente nove passageiros, sem escalas, de São Paulo a Cuiabá. Outra grande vantagem é sua capacidade de pousar e decolar em pistas curtas (426 m) e adversas, como em campos de gramado ou terra. Impulsionado por um novo e mais potente motor, o Pratt & Whitney PT6A-140, a aeronave pode chegar a 195 ktas (361 km/h) na velocidade máxima de cruzeiro e atingir até 25 mil pés de altitude, com um alcance máximo de 1.800 km. O preço standard (sem opcionais de fábrica) da aeronave é US$ 2,149 milhões.
Por que os aviões precisam ser certificados?
Segundo documentos oficiais da Anac, o Código Brasileiro de Aeronáutica estabelece que o Brasil deve cumprir todos os tratados internacionais, entre eles a Convenção de Chicago, assinada por mais de 180 países. O acordo, oficializado em 1944, estabelece normas e recomendações para a aviação civil mundial, dentro de princípios econômicos, igualdade de oportunidades e requisitos de segurança de voo.
Para conhecer os códigos oficiais de regulação da Anac, clique aqui .
Pedro Rosas / Portal do Aviador
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